Um grupo de estudos interdisciplinares da Faculdade de Educação (FE) da USP promove em escolas públicas do município de São Paulo atividades que incorporam as linguagens de manifestações como break, rap, teatro negro, capoeira, hip-hop nagô, versos e samba.
A iniciativa surgiu do encontro de estudiosos do movimento hip hop e dos ligados às culturas ancestrais, num diálogo que resultou em muito trabalho criativo, reafirmando o quanto estas culturas têm de saberes a serem transmitidos aos profissionais da educação e aos pesquisadores da Universidade.
Os resultados desta experiência, vivenciada no projeto O Ancestral e o Contemporâneo nas Escolas, são apresentados no livro Culturas Ancestrais e Contemporâneas na Escola (Alameda Editorial), lançado no último mês de agosto. A obra é organizada pelas professoras Mônica do Amaral, Rute Reis, Elaine Cristina Moraes Santos e Cristiane Dias.
As intervenções do projeto ocorreram nas escolas Saturnino Pereira, em Cidade Tiradentes, e Roberto Mange, no Rio Pequeno, ambas na periferia de São Paulo, com início em 2014, obtendo no ano seguinte o financiamento da Fapesp, na categoria de Políticas Públicas